29 de março de 2011

O dia

O dia em que depois de horas de reflexão sentada no piso gelado do quintal, deu-se conta que as coisas não eram mais as mesmas do dia de ontem. Surgiram impressões em seu olhar, da menina  que hoje já não é mais quem era, apesar de teus olhos não se apagarem de esperança, e as pequenas poções de sonhos ainda borbulharem em seu estômago.
Os tempos passaram, e quem percebeu foram os mesmos velhos nas ruas, e ela já não tenta entender o mundo.
Por um tempo notou as folhas caindo secas das arvores, disse a si mesmo que não desperdiçaria seu tempo precioso e que cada dia seria o melhor dia da sua vida.
Canta alegre pelas ruas, faz desenhos nas nuvens, cantarola, e acredita no novo mundo, mesmo que nem todo mundo...

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