25 de maio de 2014

túmulo de neura

Você esta prestes a penetrar uma mente fotográfica, que não acumula mágoas, mas agrega experiência em prol de um objetivo: evolução. Por vezes confusa demais para dissertar com coerência, tudo fica voando num acidente onde letras se espatifam umas nas outras e períodos se locomovem no espaço procurando algum sentido em comum para se alinharem.

Quantas coisas eu perdi? Por falhas banais,  sou testemunha de um jogo sujo que se chama vida, mas que também é milagre quando muito esperam para embarcar neste plano de experiência pré-determinadas.
 Um ideal terei de ter, traçar um risco fino e resistente, ser fiel ao risco enquanto aprendo a voar e vejo ao meu redor um multiverso de horizontes. Mas eu fujo pra dentro de mim, e nessa fuga me perco num mar de monstros de tentáculos que me afundam e me sugam. Eu luto contra galhos vivos, mas o segredo é a raíz do problema, mesmo que matemática não seja atraente o homem a significou como instrumento para conhecer a matéria inerte. Bela arte de ser homem, mas quase nos perdemos também, pois estas habilidades estão sendo deturpadas por um instinto que chamam de animal, essa é a razão tentando se ascender numa era de trevas, numa treva de eras. Veja a escuridão no olhar daquele que desiste da vida porque nela não vê sentido algum. E como pode ter tantas maravilhas para explorar e mesmo assim enxergar apenas dor?
Não me apego agora em detalhes fúgidos, mas a vida é como um destes, um mero detalhe do período eterno da existência. Essas palavras, mais uma vez transbordando de um músculo latente, fruto de choques magnéticos que transparecem nos fios e cria mais e mais equações. Nesta leitura não há nem um cisco daquilo que tudo sinto, daquilo tudo que tento expressar. Eu as vezes canso de mim, canso de ser assim, limitada humana, ah, este nó. Mergulhar, abraçar e dançar, são sensações que me desprendem deste plano, mas ultimamente nele me ocupo ao ponto de não ter espaço, e não digo físico, para tamanha alegria. Eu sou feliz, a felcidade esta em mim sim, conscientemente. Mas a alegria de sentir-se importante hoje não esta aqui, eu questiono milhões de vezes quem e eu sou e pra que sirvo, se estou certo no meu risco, mas eu corro o risco e corro pra chegar aonde ainda não sei, aonde ainda não sei.