12 de março de 2011

Curando-se



Descobertos pelo medo,
de enfrentar os filhos da dor,
se já me bastasse este calor,
não me importasse este pudor.
amena simplicidade,
de banhar-se de luz,
ao menos pudesse crer,
no que tanto insisto em dizer.
para que algo te conduz.
Qual é teu real valor?
qual é o gosto do sabor?
Mastigando palavras
como frutas apodrecem
consumidas pelo tempo.
tudo se padece,
O que posso fazer aqui?
Eu jamais poderei fugir.
de vencer o amargo que temperei,
De calar a dor pela qual me feri,
E livrar do veneno
que tanto bebi;

.Cinelli.

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