Assisti ontem o filme A estrada,(The Road) criado por Cormac McCarthy numa adaptação do livro "Best-seller", tratava - se da morte do planeta Terra, não falava do fim do mundo do tipo "2012" ou mesmo "O dia depois de amanhã", mas apresentava cenas pós-destruição, focando mesmo a vida de um pai e seu filho, que perder a mulher caminham até o sul do país em meio a cenários completamente destruídos, com a esperança de encontrar pessoas de bem, pois já não há mais comida, há canibalismo, há gangs que saqueiam por todos os cantos, estradas vazias, casas totalmente abandonadas, não há sobrevivência de qualquer animal,em fim , para eles o planeta estava cada dia mais cinza.
Então no desenrolar do filme,percebi o quantos somos pequenos, e quase que insignificantes;
Seres humanos, lutando por estabilidade financeira durante toda uma vida, muitas vezes sacrificando seu bem estar, sua felicidade interior por bens materiais..então me diga, o que é você sem sua roupa comprada, sem seu pão de cada dia, sem os banhos diários, sem noites de sono em um colchão e cobertores confortáveis?
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| Cena do filme "A ESTRADA" (The road) |
Um animal como qualquer outro talvez, na vala sem suprimentos para tornar-se '"sociável".Por isso sempre contrasto esta idéia de miniaturas que somos perante o universo, com outra idéia referente à nossa grandeza perante este planeta em que habitamos.Porque será que somos maioria? Porque então estamos aqui? São tantas teorias, de diversos ângulos que respondem a esta pergunta cabulosa, porém, coloque -se como indivíduo que é, e então pense comigo: Está em algum prédio, casa,ou sei la, e está em uma cidade certo?, em um estado, em um país, e está em um continente cercado por água, por fim, você está em um planeta imenso, e você conhece quanto deste planeta? O que sabe sobre sua matéria? sobre sua criação? O que sabe sobre seus habitantes? A noção que temos de estado do planeta Terra, se faz através de nosso olhar crítico, pois quando vemos um tsunami acontecendo do outro lado da esfera terrestre, nós pensamos que o mundo está por acabar e sentimos um pouco de insegurança,medo de morrer tragicamente talvez? Bem, eu particularmente não tenho medo da morte, mas sei os riscos que corro, e eu assim como a maioria das pessoas não valorizo a todo tempo as minhas habilidades como PENSAR,AMAR,CONCENTRAR,ANDAR, bem, coisas que todos nós fazemos, só que na verdade nem sabemos porque fazemos tudo isso apesar de fazermos a todo tempo não é? Pode parecer confuso e complexo demais, mas eu penso que devíamos sim saber mais sobre nós mesmos, sobre nossa origem real, em fim sobre nós Humanos,e na minha opinião a união e proximidade maior entre religião e ciência é a peça chave para este avanço da mera racionalidade que possuímos.
