21 de fevereiro de 2014

punhal.

Pode durar dois dias, mas se durar será para sempre. Tenho uma boa memória, é eu tenho uma boa intuição. Mas eu ouço aquela música á 1h da manhã sem sol, aquela depois de uma música sonífera, aquela que te faz chorar e questionar, aquela que não te responde nada mas tensiona seus músculos num movimento comprimido. A dor que é boa de sentir, mas é melhor de aliviar.Esses pensamentos não me deixam dormir, queria que você os limpasse para mim, um beijo bastaria, mas não o será.
Não existem doces ilusões, todas elas são amargas e este ainda mais. A última vez que te imaginei você tinha olhos bonitos, porque afinal queremos um ideal? porque o nosso corpo fala e nossa mente obedece e não o contrário? Eu poderia querer tantas coisas, mas nenhum deste pecados capitais me satisfaz, bem perto do amor sinto o cheiro de uma paixão, é como o calor do sol que gemina todas as sementes do jardim.
Quantos casais pelo caminho, elogios não bastam, expectativas não bastam, desejos não bastam, o ideal gera a exigência e a exigência a frustração. Frustrar-se é apunhalar-se com o próprio punhal, é querer talvez aquilo que o destino não quis dar, é estar em lugar errado ou hora errada é não saber se adaptar. Raios, ainda que brilhem do céu, destroem algum lugar da terra. E que estas tempestades terminem logo, eu não aguento viver sem amor, sem calor, sem sabor.

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